11. novembro – 16. dezembro 2010

Almir Mavignier – Carlos Muniz – Luiz Dolino

A chegada ao Brasil em1950 de Max Bill, artista suíço de arte concreta, escultor e arquiteto, a retrospectiva no Museu de Arte de São Paulo e o primeiro premio da Bienal I em São Paulo 1951 foram, todos juntos, de extrema importância para a história da arte moderna brasileira. A presença de Max Bill no Brasil influenciou substancialmente a jovem geração de artistas brasileiros desejosa de distanciar-se da pintura abstrata e expressiva e da geometria rigorosa do concretismo. Os artistas promoveram uma abordagem sensual e lírica da forma geométrica, incluindo a participação do espectador, resultando assim o movimento do neo-concretismo.

Sessenta anos mais tarde a Fundação Brasilea promove uma exposição de 5 obras de três artistas brasileiros : Almir Mavignier, Carlos Muniz e Luiz Dolino. Entre 1953 e 1958 Almir Mavignier estudou na Escola Técnica Superior de Design de Ulm, tendo tido entre seus professores o artista Max Bill. Almir Mavignier constitui até hoje uma referência importante para os artistas Carlos Muniz e Luiz Dolino. A presença de Max Bill no Brasil e a linguagem constante da arte brasileira dela resultante fazem desta exposição um triálogo emocionante e perceptível.